Não são todas as pessoas que se deliciam lendo artigos, tem gente que prefere ler uma carta que – se bem escrita – instiga a responder, a dialogar, a compartilhar... E isso, dá mais resultado e transforma mais os lugares de vivência, as escolas, as unidades de saúde, as universidades que os artigos científicos escritos e publicados em inglês. Por mais duro que posso ser, afirmo: o artigo já não está mais sozinho no lugar central da produção do conhecimento na pós-graduação, outras formas de conhecimento aparecem todos os dias com a nova geração de pesquisadores e pesquisadoras que vêm ocupando esse espaço acadêmico. Isso é parte do processo permanente de reinvenção de que trata essa obra coletivamente amorosa, vivemos tempos de reinvenção do legado de Freire, da Academia, de nós mesmos!